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A.M.O.R. exibe Balada Sangrenta
Escrito por Rodrigo Chaves
12-Dez-2007
Para comemorar os 10 anos da A.M.O.R. (Associação Cultural dos Movimentos Reggae de Belém e Ananindeua), nesta quinta (13) será exibido o longa jamaicano Balada Sangrenta, No Auditório da Casa da Linguagem( Av. Nazaré, esquina com Assis de Vasconcelos), à partir das 14h.
Às 16h será debatido o tema "O Reggae como instrumento de transformação social", coordenado por Enilson Nonato e debatedores: Apolinário-Casa da África, Vladimir Miranda- CMN, Domingos Conceição- COPPIR, Bebel Chaves- Cultura Reggae, RobertoPinheiro- Reggae Vibration, Afonso Melo- Meio dia & Reggae, Edílson Moura- SECULT, Heitor Pinheiro- FUMBEL, Valmir Bispo- Curro Velho, Ras Alvim.
Balada Sangrenta - O mais conhecido filme jamaicano nunca foi lançado nos cinemas brasileiros. Sua primeira exibição oficial por aqui foi realizada em 2003 no Festival de Arte Negra, em Belo Horizonte, com a presença do diretor Perry Henzell.
Estrelado pelo cantor Jimmy Cliff, o filme conta a história de Ivanhoe Martin, Ivan, um garoto do campo que é seduzido pelo brilho da cidade e impedido pela sociedade corrupta de chegar ao sucesso. O inconformismo e a vontade de vencer o fazem enveredar pelo mundo do crime, quando, ironicamente, a canção que havia gravado ainda no anonimato conquista o topo das paradas, devido à popularidade alcançada como fora-da-lei.
O filme apresenta um retrato sem retoques da sociedade jamaicana, em cores vivas, belos closes e montagem vibrante ao som do reggae, que se consolidava um setor importante na vida social, cultural, política e econômica da Jamaica.
O filme mostra Toots and The Maytals cantando "Sweet and Dandy" e o próprio Jimmy Cliff cantando a música tema. Designado em português pelo enganador nome 'Balada Sangrenta', o filme foi lançado em DVD no ano passado, sendo ainda encontrável em algumas bancas e agências.
Perry não conseguiu lançar o filme em circuito comercial na África do Sul e no Brasil, por recusa dos exibidores. Boicotado pela elite jamaicana não conseguiu fontes externas de financiamento Não produziu sua planejada trilogia, da qual The Harder They Come seria a primeira parte.
O que é A.M.O.R.? - A Associação Cultural dos Movimentos Reggae de Belém e Ananindeua (AMOR) fundada em 20/12/1997, é uma entidade filantrópica não governamental que discute a filosofia reggae e o combate à discriminação racial, e trabalhar em parceria com a comunidade e auxiliando entidades carentes.
Nos 10 anos de existência a AMOR organizou vários eventos, entre eles “Reggae é Vida. Doe Sangue” e “Tributo a Bob Marley”, que leva o reggae para praça pública, com mais de 5.000.00 pessoas. Com objetivo de arrecadar alimentos para projetos sociais.
Organizou o ‘1º Encontro de Negros e Negras de Ananindeua’ e debate questões raciais nas escolas e centros comunitários com entidades experientes em questões raciais, cultura, educação, drogas, Dsts.
A AMOR tem o programa de radio Sintonia do Reggae na FM Cabana, que já está a nove anos no ar. Ele resgata o reggae roots e foca as bandas de reggae paraenses: Jaffa Reggae, Gaia na Gandaia, Sevilha, Cristal Reggae, Kaymacan, Amazon Java, Baseado em Roots, Briza Boa, Luz de Raz, etc.
Apoio: Hemopa, CEDENPA, MOCANBO, NRP, SECULT, FUNTELPA, Casa Andréia, Grupo Pará Vida, FUMBEL, Fm Cabana, Cidadania Fm, Resistência FM, Reggae Vibration, Sintonia do Reggae, Meio dia & Reggae, Programa Cultura Reggae, Site Massive Reggae, Johnny B. Good e Afro Reggae, Bandeirãoregueiro.movimentoreggae.com, Reggae Culture, Surforeggae, Espaço Cultural Coisa de Negro, entre outros.
Atualizado em ( 12-Dez-2007 )
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