quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

PARA OUVIR E DANÇAR UM REGGAE ROOTS



Quem é mesmo fã de reggae em Belém, sabe o quanto é difícil encontrar lugares que toquem só os clássicos do estilo. O projeto Reggae é Cultura, realizado no espaço Coisa de Negro, faz isso todos os sábados. E quem gosta de dançar ao som de um reggae de raiz, com muito Bob Marley, Peter Toh e compositores nacionais, é presença confirmada no local.
Ok, você ainda não conhece o projeto? Então não perde acontece todo sábado, pois os DJs Enilson Nonato, Serginho Moraes, Curi Pedra e Daniel Morais prometem altas recordações, daquelas que emocionam qualquer regueiro.
O Projeto Reggae é Cultura existe há dez anos e, em todo esse tempo, não deixou de tocar nem um sábado sequer. É muito amor ao reggae, minha gente! E, por falar em amor (!), o responsável pelo projeto é a Associação dos Movimentos Reggae (AMOR) que há doze anos destaca a importância do estilo, não apenas como música, mas como ferramenta de mobilização social.
Ursinho de dormir? NOT!
Não vá esperando encontrar os “sucessos” do Armandinho nas festa. Clássicos são clássicos, entenda. “O grande diferencial da nossa festa, é que tentamos fazer com que as pessoas percebam as mensagens da música. Não é só para dançar, o reggae tem uma letra politizada, uma temática social. Não é como essas músicas que estão na moda e que chamam de reggae, mas que, na verdade, não têm nada a ver com o estilo”, ressalta o coordenador da AMOR e DJ do projeto, Enilson Nonato.
Por isso, lá só entra reggae da década de 70 e, também, compositores nacionais, pois, de acordo com o coordenador, as pessoas precisam entender o que estão cantando. Segundo ele, mais de 200 pessoas marcam presença no Coisa de Negro todo sábado. E, olha que já são dez anos de festa.
Serviço:
Projeto Reggae é Cultura, todo Sábado , hora: 21h, local: Coisa de Negro (Tv. Lopo de Castro, entre 5º e 6º rua, Icoaraci). Ingresso: R$ 3,00. Mulheres e 5,00 Homens

POR:VIVIAN Carvalho-SITE:WWW.ECLETECA.COM.BR

3 comentários:

paulo roots disse...

Pra mim e a melhor casa de reggae de Belém,boa musica e um espaço maravilhoso...

Unknown disse...

Penso que o projeto musical do AMOR éocaminho certo.E como todo caminho tem seus obstáculos, seria importante também preservar a assumida adesão daqueles(as) que gostam de reggae, não só pelo seu rítmo, mas principalmente pela sua temática musical.Há muitos irmãos e irmãs ai, que dançam coladinhos uma determinada música,atraidos pelo ritmo,achando a música que estam escutando é de cunho romântico, e que na verdade não é.
E isso é quase cultural aqui,devido um certo descompromisso de alguns divulgadores do reggae em Belém.
Tudo em nome da política do imediatismo,ou seja, a música vale mais pelo seu ritmo do que pela sua letra, onde os dois deveriam se complementar. E quando a música começa a bombar batizam logo com mêlo,que muitas vezes é o nome do Dj, da mulher ou namorada dele, ou então de coisas que não tem sentido nenhum com a música, já até escutei músicas lindas (seja no ritmo quanto na letra)dos The Gladiators e do Israel Vibration, chamadas, pasemen..,de melô do pagodeiro,melô da valéria, melô do chimbinha, da Joelma.... é difícil!
Dificilmente se separa alguns minutos para falar do nome da
musica, seu autor,sua historia, o que ele quer passar. Isso não importar, o que importar é que a grande maioria disponibilize seus três sentidos para aquele efemero momento,beber, fumar e cheirar, e só dançam quando tiverem feito uma dessas ações ou quando não as três de uma vez.Enquanto no telão um negão com cara de vagabundo enrola um baseado do tamanho de um tronco, só pra reforçar o paradigma preconceituoso sobre aqueles que gostam do reggae.
Se é mesmo a intenção da AMOR, fazer do reggae um instrumento de transformação social, seria bom olhar com carinho para isso.Caso contrário,tanto o Armndinho quanto o roots reggae estaram sendo nivelados por baixo dentro dessa indústria comercial de massa.
Jah live!!

Unknown disse...

Olá.... sobre os comentários do amigo Eder, acima, tenho alguns questionamentos: sobre melôs, concordo q realmnte existem algs com nomes absurdos, mas isso é devido até a falta de cultura d muitas pessoas, e tbm a facilidade da grand maioria de assimilar a musica por exemplo: a musica dos Gladiators, q veio de São Luiz batizada como melo de Catiroba. A grand maioria da massa ñ saberia chegar com o Dj e pedir pelo nome (Ship without a captain). Então pra simplificar colocam-se melôs, muitas vezes até pra preservar um lançamento de uma jusica feito por algum dj, q a chama de exclusiva, q sabemos q não é, mais é merito dele pesquisar, descobrir a pedra e lançar. Sobre o trabalho da AMOR, q vc diz q está se desviado do nosso objetivo, q é usar o reggae como intrum d tranformação social, tenho certeza q estamos SIM amigo no caminho certo, contar hsitorias ou curiosidads sobre o cantor, como vc diz q nao fazemos, fazemos sim, mas em outros espaços, como debates, programas (se vc acompanhar mesmo o trabalho da AMOR sabe disso) e nas festas, as pessoas kerem mesmo é saber de se divertir, dançar, encontrar os amigos, e é nosso trabalho saber separar isso... Deculpe amigo, mas vc tem q prestar mais atençao em nosso trabalho, nao fazemos apologia as drogas, defendemos o reggae raíz e naum essa modinha q muitos DJ's insistem em tocar, pois nosso trabalho já dura 12 anos, e sei q estamos no caminho certo... te convido pra um bate papo, um debate, se vc realemnte acha q estamos fazendo errado...