sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

A maior expressão do carimbó


A maior expressão do carimbó (música típica que ganhou o mundo representando a Cultura do Pará), nasceu no município de Bragança há 88 anos. Trata-se do Mestre Verequete, extraordinário poeta e compositor popular (veja perfil dele abaixo), que virou tema de cinema e que nesta semana vai mostrar a originalidade de sua música no Navegar Amazônia. Junto com ele vai estar o grupo Uirapuru, fundado por Verequete, e que o acompanha fielmente há várias décadas. O grupo Uirapuru é uma formação clássica de carimbó, contando com dois curimbós (grandes tambores que ficam deitados no chão), violão, flauta, clarinete, banjo e percussão.
Perfil do mestre do carimbó
Augusto Gomes Rodrigues é o nome de batismo de Mestre Verequete, nascido em Bragança, costa atlântica paraense, há 88 anos. Negro, pobre, poeta e compositor, Mestre Verequete é considerado o introdutor do carimbó – manifestação cultural originária da costa atlântica e da Ilha do Marajó (PA). O carimbó é um ritmo afro-indígena, cantado e dançado ao toque de instrumentos de pau e corda que se tornou, com o tempo, a marca registrada do Pará. Mestre Verequete é a maior expressão artística do gênero. Com onze discos gravados, Verequete se prepara agora para o lançamento de mais um CD e segue em plena atividade. Como ele mesmo diz em uma de suas canções: “Tenho versos na cabeça como letras no jornal / Tenho versos na cabeça como areia no mar”. Mestre Verequete foi homenageado recentemente pelo curta-metragem Chama Verequete, de autoria de Luiz Arnaldo Campos e Rogério Parreira, premiado nos Festivais de Belém, Curitiba e Florianópolis. No Festival de Gramado de 2001, o filme ganhou o prêmio de Melhor Música, que tem a assinatura do próprio Verequete
Por:Enilson Nonato

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